Dra. Maria Dolly Guimarães
A Federação Paulista dos Movimentos em Defesa da Vida e as Pastorais Familiar, da Saúde e da Criança do Regional Sul 1 da CNBB promoveram nos dias 1,2 e 3 deste mês, o II Seminário de Bioética “A Ciência defendendo a vida”, com especialistas do país, como o Prof. Humberto L. Vieira, a Dra. Alice Teixeira Ferreira, Dr. Rodolfo Acatauassú Nunes e o Dr. Francisco Victor Bouisson, entre outros, debatendo temas envolvendo a problemática das políticas em curso (inclusive de controle populacional) que têm ameaçado a vida e a dignidade da pessoa humana.
Na abertura do evento, Dom Odilo Pedro Scherer, Secretário-Geral da CNBB, destacou que “os critérios éticos iluminam e orientam os esforços louváveis da ciência, os avanços e benefícios médicos e terapêuticos, sempre assegurando o pleno respeito aos ditames da reta consciência. Com efeito, nem tudo que é possível pela ciência e a técnica é moralmente permitido. No cerne destas graves questões está a dignidade inviolável da vida humana. A ciência demonstra que, a partir da fecundação já existe o ser humano, com patrimônio genético e sistema imunológico próprios, agente de seu desenvolvimento contínuo e coordenado. Da dignidade do nascituro, desde a concepção, decorrem os limites éticos para a pesquisa científica e a necessidade de resguardar e proteger a vida humana por uma legislação lúcida e coerente que exclua a interrupção da gravidez pelo aborto provocado e toda a manipulação que sacrifica o embrião humano”.
Há hoje ações coordenadas, financiadas por grupos multinacionais que vêm, há décadas, por meio dos meios de comunicação, influenciando a opinião pública, pressionando governantes e mobilizando organismos não governamentais, para difundir a cultura da morte, uma mentalidade anti-conceptiva, anti-família e anti-vida, que estão comprometendo a vida em todos os seus aspectos. Conforme salientou frei Antonio Moser, em sua exposição sobre “Reprodução Assistida”, as políticas contra a vida têm priorizado dois momentos: a fase inicial e a fase final, daí porque buscam legalizar o aborto e a eutanásia, e tudo aquilo que visa destruir a família, como, por exemplo, a legalização da união de pessoas do mesmo sexo, entre tantas outras ações que significam “derrotas da humanidade”, como afirmou Francesco M. Valiente, no L’Osservatore Romano, comentando a aprovação do “matrimônio homossexual”, dia 30 de junho, pelo Parlamento espanhol. E ressalta que “a família, fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher, não é uma invenção dos católicos, mas um patrimônio comum das grandes culturas do mundo”.
O que os movimentos em defesa da vida defendem é a dignidade da pessoa humana, como salientou o Dr. Dalton Luís de Paula Ramos, Livre-Docente de Bioética na USP (Universidade de São Paulo) e membro correspondente da Pontifícia Academia para a Vida, que explicitou como “a mentalidade individualista, hedonista e utilitária têm influído no comportamento das pessoas, fazendo-as agir contra a vida e a família, nas atitudes do dia-a-dia.” Na realidade, a mentalidade anti-vida, largamente divulgada pela mídia, faz as pessoas aceitarem o que não é natural, o que contraria suas convicções mais íntimas, por temer não contrariar uma opinião pública manipulada por concepções que apelam para falsas necessidades, falsas liberdades e falsas felicidades.
É fato comprovado pelas estatísticas dos principais institutos de pesquisa de que a escalada da violência dos dias atuais está diretamente relacionada com a dissolução da família.Por isso os Movimentos em Defesa da Vida estão buscando aprofundar os estudos e organizar estratégias de ações que visam salvaguardar a vida e a família, para evitar a derrota da humanidade. Por isso a Federação Paulista dos Movimentos em Defesa da Vida, as Pastorais e Movimentos da Igreja estão unidos, somandos esforços para fazer valer a plenitude da vida e a dignidade da pessoa humana.
Dra. Maria Dolly Guimarães é advogada com especialização na área de família e direito matrimonial canônico e Presidente da Federação Paulista dos Movimentos em Defesa da Vida.
A Federação Paulista dos Movimentos em Defesa da Vida e as Pastorais Familiar, da Saúde e da Criança do Regional Sul 1 da CNBB promoveram nos dias 1,2 e 3 deste mês, o II Seminário de Bioética “A Ciência defendendo a vida”, com especialistas do país, como o Prof. Humberto L. Vieira, a Dra. Alice Teixeira Ferreira, Dr. Rodolfo Acatauassú Nunes e o Dr. Francisco Victor Bouisson, entre outros, debatendo temas envolvendo a problemática das políticas em curso (inclusive de controle populacional) que têm ameaçado a vida e a dignidade da pessoa humana.
Na abertura do evento, Dom Odilo Pedro Scherer, Secretário-Geral da CNBB, destacou que “os critérios éticos iluminam e orientam os esforços louváveis da ciência, os avanços e benefícios médicos e terapêuticos, sempre assegurando o pleno respeito aos ditames da reta consciência. Com efeito, nem tudo que é possível pela ciência e a técnica é moralmente permitido. No cerne destas graves questões está a dignidade inviolável da vida humana. A ciência demonstra que, a partir da fecundação já existe o ser humano, com patrimônio genético e sistema imunológico próprios, agente de seu desenvolvimento contínuo e coordenado. Da dignidade do nascituro, desde a concepção, decorrem os limites éticos para a pesquisa científica e a necessidade de resguardar e proteger a vida humana por uma legislação lúcida e coerente que exclua a interrupção da gravidez pelo aborto provocado e toda a manipulação que sacrifica o embrião humano”.
Há hoje ações coordenadas, financiadas por grupos multinacionais que vêm, há décadas, por meio dos meios de comunicação, influenciando a opinião pública, pressionando governantes e mobilizando organismos não governamentais, para difundir a cultura da morte, uma mentalidade anti-conceptiva, anti-família e anti-vida, que estão comprometendo a vida em todos os seus aspectos. Conforme salientou frei Antonio Moser, em sua exposição sobre “Reprodução Assistida”, as políticas contra a vida têm priorizado dois momentos: a fase inicial e a fase final, daí porque buscam legalizar o aborto e a eutanásia, e tudo aquilo que visa destruir a família, como, por exemplo, a legalização da união de pessoas do mesmo sexo, entre tantas outras ações que significam “derrotas da humanidade”, como afirmou Francesco M. Valiente, no L’Osservatore Romano, comentando a aprovação do “matrimônio homossexual”, dia 30 de junho, pelo Parlamento espanhol. E ressalta que “a família, fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher, não é uma invenção dos católicos, mas um patrimônio comum das grandes culturas do mundo”.
O que os movimentos em defesa da vida defendem é a dignidade da pessoa humana, como salientou o Dr. Dalton Luís de Paula Ramos, Livre-Docente de Bioética na USP (Universidade de São Paulo) e membro correspondente da Pontifícia Academia para a Vida, que explicitou como “a mentalidade individualista, hedonista e utilitária têm influído no comportamento das pessoas, fazendo-as agir contra a vida e a família, nas atitudes do dia-a-dia.” Na realidade, a mentalidade anti-vida, largamente divulgada pela mídia, faz as pessoas aceitarem o que não é natural, o que contraria suas convicções mais íntimas, por temer não contrariar uma opinião pública manipulada por concepções que apelam para falsas necessidades, falsas liberdades e falsas felicidades.
É fato comprovado pelas estatísticas dos principais institutos de pesquisa de que a escalada da violência dos dias atuais está diretamente relacionada com a dissolução da família.Por isso os Movimentos em Defesa da Vida estão buscando aprofundar os estudos e organizar estratégias de ações que visam salvaguardar a vida e a família, para evitar a derrota da humanidade. Por isso a Federação Paulista dos Movimentos em Defesa da Vida, as Pastorais e Movimentos da Igreja estão unidos, somandos esforços para fazer valer a plenitude da vida e a dignidade da pessoa humana.
Dra. Maria Dolly Guimarães é advogada com especialização na área de família e direito matrimonial canônico e Presidente da Federação Paulista dos Movimentos em Defesa da Vida.
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