- 1) PERCENTAGEM DE FALHA DA“CAMISINHA” PARA EVITAR A GRAVIDEZ (Percentagem de falha e fonte).
a) 9.8-18.5%: Harlap et al. “Preventig Pregnancy, Protecting Health” Alan Guttmacher Institute, 1991, p.35.
b) 14-16%: Jones & Forrest. “Contraceptive Failure in the United States” Family Planning Perspectives 21(3): 103-109. 1989.
c) 12%: U.S. Dept. HHS. “Your Contraceptive Choices For Now, For later”, Family Life Information Exchange, Bethesda, MD.
d) 18.4%: Mulher menor de 18 no primeiro ano de uso do preservativo. Grady et al. “Contraceptive Failure in the U.S.” Family Plannig Perspectives 18(5): 204-207. 1986.
e) 10-20%: McCoy & Wibblesman. The New Teenage Body Book. The Body Press, Los Angeles, 1987, p.210.
f) 10%: Seligman & Gesnell. “A Warning to Women on AIDS” Newsweek, 31 de agosto, 1987, p.12.
g) 3-15%: Kolata. “Birth Control” New York Times Health, 12 de janeiro, 1989.
Se se considera que a mulher é fértil de 6 a 10 dias por ciclo, a percentagem de falha é de 21-36%.
2) ÍNDICE DE FALHA DO PRESERVATIVO EM HOMOSSEXUAIS
a) 26%: 11% se rompe, 15% se solta. Wegersna & Oud. “Safety and Acceptability of Condoms for Use by Homosexual Man as a Prophylactic Against Transmission of HIV During Anogenital Sexual Intercourse”. British Medical Journal. 11 de julio, 1987, p.94.
b) 30%: Pollner. “Experts Hedge on Condom Value” Medical World News, 28 de agosto, 1988, p.60.
3) PERCENTAGEM DE FALHA DO PRESERVATIVO EM USUÁRIOS HABITUAIS:
a) 10%: 1/10 esposas de portadores de HIV que reportam o uso habitual do preservativo ficaram infectadas. Fischl. “Evaluation of Heterosexual Partners, Children and Household Contacts of Adults with AIDS” Journal of the American Medical Association 257: 640-644, 1987.
b) 17%: Goerdent. “What Is Safe Sex?” New England Journal of Medicine.316 (21): 1339-1342, 1987.
4) IMPACTO DA ESTRATÉGIA NOS ADOLESCENTES, SEGUNDO OLSEN & WEED, INSTITUTO DE PESQUISA E AVALIAÇÃO, SALT LAKE CITY.
a) Aumento de 50-120 gravidezes/1000 atendidas em programas de “Educacion anticonceptiva” aumenta a freqüência de sexo em adolescentes.
b) Em 14 anos: aumento de 1.5%. Em nenhuma clínica se obtiveram menores índices de gravidez.
5) PERCENTAGEM DE MULHERES MENORES DE 18 ANOS QUE FICARAM GRÁVIDAS DURANTE O PRIMEIRO ANO DE USO DE ANTICONCEPTIVOS, SEGUNDO O MÉTODO:
a) Pílula 11,0%; DIU 10,5%; Preservativo 18,4%; Espermicidas 34,0%; Diafragma 31,6% (Grady. “Contraceptive Failure in the U.S.” Family Planning Perspectives 28(5): 207, 1986). - Os adolescentes são os piores usuários do preservativo: 83% dos adolescentes entre los 14 e 15 anos informam que sua primeira experiência sexual foi inesperada.
b) Usuários ocasionais: 21% porque foi inesperado, 39% “não tiveram tempo”, ou não quiseram usar. (Harris. Conduzido por IPPF, 1986).
Se a ‘camisinha’ falha para prevenir a AIDS em 10% e se expõem ao perigo 100.000 adolescentes temos 10.000 infectados. Se a propaganda para o uso do preservativo aumenta o índice de atividade sexual em 15%, se exporão ao perigo 115.000 adolescentes: 11.500 infectados.
6) A DISTRIBUIÇÃO DE PRESERVATIVOS GERA UM FALSO SENTIDO DE SEGURANÇA:
a) Jovens que crêem que são eficazes: 43% tiveram atividade genital.
b) Os que não crêem que sejam muito eficazes: 30% tiveram. (American Teens Speak. 1986).
7) A CAMPANHA PRÓ-CAMISINHA AUMENTA A PRESSÃO SOCIAL SOBRE OS JOVENS PARA TER SEXO E AS POSSIBILIDADES DE CONTÁGIO. ASSIM AFIRMA UMA PESQUISA FEITA A JOVENS:
a) 61% dizem que a pressão social é a razão pela qual os meninos não esperam para ter relações sexuais.
b) 80% dos adolescentes sexualmente ativos afirmam que foram “iniciados” muito cedo.
c) 84% das meninas de 16 anos para baixo querem que em suas escolas lhes ensinem a dizer “não” à relação sexual sem ferir os sentimentos da outra pessoa. (The Parents’ Coalition for Responsible Sex Education, Março de 1991).
Conclusão: A informação sobre anticonceptivos e a propaganda de ‘camisinhas’ é ineficaz para reduzir a gravidez na adolescência e o contágio da AIDS.
a) 9.8-18.5%: Harlap et al. “Preventig Pregnancy, Protecting Health” Alan Guttmacher Institute, 1991, p.35.
b) 14-16%: Jones & Forrest. “Contraceptive Failure in the United States” Family Planning Perspectives 21(3): 103-109. 1989.
c) 12%: U.S. Dept. HHS. “Your Contraceptive Choices For Now, For later”, Family Life Information Exchange, Bethesda, MD.
d) 18.4%: Mulher menor de 18 no primeiro ano de uso do preservativo. Grady et al. “Contraceptive Failure in the U.S.” Family Plannig Perspectives 18(5): 204-207. 1986.
e) 10-20%: McCoy & Wibblesman. The New Teenage Body Book. The Body Press, Los Angeles, 1987, p.210.
f) 10%: Seligman & Gesnell. “A Warning to Women on AIDS” Newsweek, 31 de agosto, 1987, p.12.
g) 3-15%: Kolata. “Birth Control” New York Times Health, 12 de janeiro, 1989.
Se se considera que a mulher é fértil de 6 a 10 dias por ciclo, a percentagem de falha é de 21-36%.
2) ÍNDICE DE FALHA DO PRESERVATIVO EM HOMOSSEXUAIS
a) 26%: 11% se rompe, 15% se solta. Wegersna & Oud. “Safety and Acceptability of Condoms for Use by Homosexual Man as a Prophylactic Against Transmission of HIV During Anogenital Sexual Intercourse”. British Medical Journal. 11 de julio, 1987, p.94.
b) 30%: Pollner. “Experts Hedge on Condom Value” Medical World News, 28 de agosto, 1988, p.60.
3) PERCENTAGEM DE FALHA DO PRESERVATIVO EM USUÁRIOS HABITUAIS:
a) 10%: 1/10 esposas de portadores de HIV que reportam o uso habitual do preservativo ficaram infectadas. Fischl. “Evaluation of Heterosexual Partners, Children and Household Contacts of Adults with AIDS” Journal of the American Medical Association 257: 640-644, 1987.
b) 17%: Goerdent. “What Is Safe Sex?” New England Journal of Medicine.316 (21): 1339-1342, 1987.
4) IMPACTO DA ESTRATÉGIA NOS ADOLESCENTES, SEGUNDO OLSEN & WEED, INSTITUTO DE PESQUISA E AVALIAÇÃO, SALT LAKE CITY.
a) Aumento de 50-120 gravidezes/1000 atendidas em programas de “Educacion anticonceptiva” aumenta a freqüência de sexo em adolescentes.
b) Em 14 anos: aumento de 1.5%. Em nenhuma clínica se obtiveram menores índices de gravidez.
5) PERCENTAGEM DE MULHERES MENORES DE 18 ANOS QUE FICARAM GRÁVIDAS DURANTE O PRIMEIRO ANO DE USO DE ANTICONCEPTIVOS, SEGUNDO O MÉTODO:
a) Pílula 11,0%; DIU 10,5%; Preservativo 18,4%; Espermicidas 34,0%; Diafragma 31,6% (Grady. “Contraceptive Failure in the U.S.” Family Planning Perspectives 28(5): 207, 1986). - Os adolescentes são os piores usuários do preservativo: 83% dos adolescentes entre los 14 e 15 anos informam que sua primeira experiência sexual foi inesperada.
b) Usuários ocasionais: 21% porque foi inesperado, 39% “não tiveram tempo”, ou não quiseram usar. (Harris. Conduzido por IPPF, 1986).
Se a ‘camisinha’ falha para prevenir a AIDS em 10% e se expõem ao perigo 100.000 adolescentes temos 10.000 infectados. Se a propaganda para o uso do preservativo aumenta o índice de atividade sexual em 15%, se exporão ao perigo 115.000 adolescentes: 11.500 infectados.
6) A DISTRIBUIÇÃO DE PRESERVATIVOS GERA UM FALSO SENTIDO DE SEGURANÇA:
a) Jovens que crêem que são eficazes: 43% tiveram atividade genital.
b) Os que não crêem que sejam muito eficazes: 30% tiveram. (American Teens Speak. 1986).
7) A CAMPANHA PRÓ-CAMISINHA AUMENTA A PRESSÃO SOCIAL SOBRE OS JOVENS PARA TER SEXO E AS POSSIBILIDADES DE CONTÁGIO. ASSIM AFIRMA UMA PESQUISA FEITA A JOVENS:
a) 61% dizem que a pressão social é a razão pela qual os meninos não esperam para ter relações sexuais.
b) 80% dos adolescentes sexualmente ativos afirmam que foram “iniciados” muito cedo.
c) 84% das meninas de 16 anos para baixo querem que em suas escolas lhes ensinem a dizer “não” à relação sexual sem ferir os sentimentos da outra pessoa. (The Parents’ Coalition for Responsible Sex Education, Março de 1991).
Conclusão: A informação sobre anticonceptivos e a propaganda de ‘camisinhas’ é ineficaz para reduzir a gravidez na adolescência e o contágio da AIDS.
- Como parte da nova política de direitos sexuais e reprodutivos que será lançada este mês pelo governo federal brasileiro, o Ministério da Saúde decidiu autorizar o aborto no Sistema Único de Saúde (SUS) em mulheres vítimas de estupro mesmo que elas não tenham o Boletim de Ocorrência feito pela polícia para comprovar a violência.
A decisão já criou polêmica e foi contestada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, segundo informa o jornal O Estado de S. Paulo.
Até agora, uma norma do Ministério editada em 1998, no governo de Fernando Henrique Cardoso, previa a exigência do BO para comprovar o estupro.
A partir de agora, bastará que a mulher informe o estupro ao médico, que deverá seguir um protocolo preparado pela Saúde para reunir as informações sobre o caso.
O protocolo de atendimento prevê que os médicos façam um histórico do caso, registrem todos os dados da vítima e as circunstâncias do caso, além de pedir os exames físicos e de gravidez. Esses dados ficarão registrados no hospital. A norma alerta os médicos que, mesmo no caso da paciente estar mentindo sobre o estupro, os profissionais de saúde não poderão ser processados por terem feito o aborto; segundo refere o jornal brasileiro.
A diretora de ações estratégicas do Ministério, Teresa Campos, afirma que a nova regra foi revisada por advogados e não tem qualquer problema jurídico.
Não é o que pensa o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, que afirma não ter validade a norma do Ministério que isenta os médicos. «Não tem valor ato do Executivo dizendo que determinado assunto não tem conseqüência jurídica. Tem de estar na lei ou em decisão judicial», disse.
No dia 25 de fevereiro passado, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota a respeito do processo de revisão da legislação sobre o aborto no Brasil.
O texto, assinado pelo cardeal Geraldo Majella Agnelo (presidente do episcopado) e por Dom Odilo Pedro Scherer (secretário-geral do organismo), afirma que «as recentes articulações para a revisão da legislação sobre o aborto nos colocam diante do grave problema do respeito à vida e a dignidade humana».
«É dever de todos os cidadãos e cidadãs afirmar o direito à vida, contribuindo para a promoção do bem comum, na solidariedade e paz».
«Reconhecemos que no âmbito dos direitos da mulher e do nascituro ocorre um grave problema social de saúde pública. Trata-se do drama da gravidez indesejada e da prática de abortos clandestinos».
«Esse quadro desolador impõe que se estabeleçam políticas públicas com programas adequados de orientação, assistência e saúde. Contudo, não se pode sanar um mal com um mal maior. Por isso a Igreja reafirma e defende o direito inalienável do nascituro à vida, desde a sua concepção. Este tem seus direitos próprios», afirma o episcopado.
A decisão já criou polêmica e foi contestada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, segundo informa o jornal O Estado de S. Paulo.
Até agora, uma norma do Ministério editada em 1998, no governo de Fernando Henrique Cardoso, previa a exigência do BO para comprovar o estupro.
A partir de agora, bastará que a mulher informe o estupro ao médico, que deverá seguir um protocolo preparado pela Saúde para reunir as informações sobre o caso.
O protocolo de atendimento prevê que os médicos façam um histórico do caso, registrem todos os dados da vítima e as circunstâncias do caso, além de pedir os exames físicos e de gravidez. Esses dados ficarão registrados no hospital. A norma alerta os médicos que, mesmo no caso da paciente estar mentindo sobre o estupro, os profissionais de saúde não poderão ser processados por terem feito o aborto; segundo refere o jornal brasileiro.
A diretora de ações estratégicas do Ministério, Teresa Campos, afirma que a nova regra foi revisada por advogados e não tem qualquer problema jurídico.
Não é o que pensa o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, que afirma não ter validade a norma do Ministério que isenta os médicos. «Não tem valor ato do Executivo dizendo que determinado assunto não tem conseqüência jurídica. Tem de estar na lei ou em decisão judicial», disse.
No dia 25 de fevereiro passado, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota a respeito do processo de revisão da legislação sobre o aborto no Brasil.
O texto, assinado pelo cardeal Geraldo Majella Agnelo (presidente do episcopado) e por Dom Odilo Pedro Scherer (secretário-geral do organismo), afirma que «as recentes articulações para a revisão da legislação sobre o aborto nos colocam diante do grave problema do respeito à vida e a dignidade humana».
«É dever de todos os cidadãos e cidadãs afirmar o direito à vida, contribuindo para a promoção do bem comum, na solidariedade e paz».
«Reconhecemos que no âmbito dos direitos da mulher e do nascituro ocorre um grave problema social de saúde pública. Trata-se do drama da gravidez indesejada e da prática de abortos clandestinos».
«Esse quadro desolador impõe que se estabeleçam políticas públicas com programas adequados de orientação, assistência e saúde. Contudo, não se pode sanar um mal com um mal maior. Por isso a Igreja reafirma e defende o direito inalienável do nascituro à vida, desde a sua concepção. Este tem seus direitos próprios», afirma o episcopado.
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