- O cardeal Alfonso López Trujillo, presidente do Conselho Pontifício para a Família, explicou que um Estado que não aceita a objeção de consciência se converte em um Estado totalitário.
Em declarações à agência da Congregação vaticana para a Evangelização dos Povos, Fides, o purpurado colombiano comentou as críticas de expoentes do governo espanhol ao convite que em dias precedentes ele mesmo havia lançado a funcionários públicos para não oficiar casamentos entre homossexuais, recorrendo à objeção de consciência.
O Congresso aprovou por 183 votos a favor, 136 contra, e 3 abstenções o projeto de Lei que modifica o Código Civil para estender o direito a contrair matrimônio e a adotar crianças aos casais do mesmo sexo. O texto será enviado ao Senado e regressará ao Congresso, previsivelmente no mês de junho, onde deverá ser ratificado de maneira definitiva.
Segundo declara o cardeal López Trujillo, só um Estado totalitário não respeita que um cidadão faça uso da objeção de consciência, já que qualquer pessoa pode eleger «não tomar parte de um delito que representa a destruição do mundo.
Em concreto, o cardeal se remete aos artigos 69, 73 e 74 da encíclica Evangelium Vitae, que estabelecem que quem recorre à objeção de consciência, por motivos justificados, deve estar a salvo não só de sanções penais, mas também de qualquer dano no plano legal, disciplinar, econômico e profissional.
O cardeal recorda que este direito «aparece sempre no Direito e nas constituições de todo o mundo e o Estado tem de respeitar sem ameaças.
Se se pratica a objeção e é despedido do trabalho, então nos encontramos ante o mais cruel dos totalitarismos. A democracia respeita sempre a liberdade, não respeitar este princípio é grave e perigoso, assinalou o cardeal.
A lei da qual falamos é uma ferida profunda em sentido moral da fé, declarou justificando sua proposta.
Fonte: ZENIT.org
Em declarações à agência da Congregação vaticana para a Evangelização dos Povos, Fides, o purpurado colombiano comentou as críticas de expoentes do governo espanhol ao convite que em dias precedentes ele mesmo havia lançado a funcionários públicos para não oficiar casamentos entre homossexuais, recorrendo à objeção de consciência.
O Congresso aprovou por 183 votos a favor, 136 contra, e 3 abstenções o projeto de Lei que modifica o Código Civil para estender o direito a contrair matrimônio e a adotar crianças aos casais do mesmo sexo. O texto será enviado ao Senado e regressará ao Congresso, previsivelmente no mês de junho, onde deverá ser ratificado de maneira definitiva.
Segundo declara o cardeal López Trujillo, só um Estado totalitário não respeita que um cidadão faça uso da objeção de consciência, já que qualquer pessoa pode eleger «não tomar parte de um delito que representa a destruição do mundo.
Em concreto, o cardeal se remete aos artigos 69, 73 e 74 da encíclica Evangelium Vitae, que estabelecem que quem recorre à objeção de consciência, por motivos justificados, deve estar a salvo não só de sanções penais, mas também de qualquer dano no plano legal, disciplinar, econômico e profissional.
O cardeal recorda que este direito «aparece sempre no Direito e nas constituições de todo o mundo e o Estado tem de respeitar sem ameaças.
Se se pratica a objeção e é despedido do trabalho, então nos encontramos ante o mais cruel dos totalitarismos. A democracia respeita sempre a liberdade, não respeitar este princípio é grave e perigoso, assinalou o cardeal.
A lei da qual falamos é uma ferida profunda em sentido moral da fé, declarou justificando sua proposta.
Fonte: ZENIT.org
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