Dados da ONU (Organização das Nações Unidas) e da OMS (Organização Mundial da Saúde) revelam que essa droga é responsável pela morte de 2,5 milhões de pessoas por ano e a segunda principal causa da morte de jovens entre 12 a 29 anos, ficando atrás apenas da violência.
Pensando nesses dados, a equipe de produção do ‘Destrave’ resolveu abordar este tema no próximo mês, para mostrar à juventude os efeitos nocivos do uso indiscriminado das drogas e do vício que pode surgir de uma atitude “social”.
Por serem liberadas por lei, bebidas alcoólicas são as mais consumidas e as que mais resultam em fatalidades diárias, como por exemplo os acidentes de trânsito envolvendo pessoas embriagadas ao volante.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, declarou que mortes oriundas da combinação álcool e direção já são uma “epidemia” no Brasil. Só no ano passado foram registradas 145 mil internações de vítimas de acidentes de trânsito no Sistema Único de Saúde (SUS).
Números oficiais revelam que este tipo de ocorrência provocou 40 mil mortes.Outro dado alarmante divulgado pela OMS comprova que o consumo de álcool mata 320 mil jovens e adolescentes por ano. No total são cerca de 2,5 milhões de indivíduos que perdem a vida por ano devido ao consumo exagerado de bebida alcoólica.
Além disso, o alcool é a principal porta de entrada para drogas mais pesadas como o crack e as drogas sintéticas, como o Ecstasy e o LSD.
No mês de janeiro, às vésperas do carnaval, vamos alertar os jovens sobre este mal que está ceifando a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.
Você tem algo a dizer sobre o tema? Foi vítima de forma direta ou indireta do álcool? Tem algum testemunho sobre esse assunto?
Colabore conosco!
Fonte:Destrave/Canção Nova
Álcool
É a substância psicoativa mais antiga da humanidade. O consumo excessivo traz aplicações no sistema digestivo, podendo resultar em câncer na boca, faringe, laringe e esôfago, atrofia do cérebro, demência, icterícia, teleangioma (ruptura dos vasos sanguíneos da superfície), eritema palmar, varizes abdominais, fluído abdominal, atrofia testicular, pancreatite, edema de tornolzelos, tendência a sangramento fácil, tremor, aumento do braço, cirrose, vasos sanguíneos dilatados, coração aumentado e enfraquecido etc. Afeta a capacidade intelectual, memória e destrói a vida social e afetiva do dependente.
Hepatites relacionadas ao álcool
Cerca de 10 a 20% de bebedores pesados desenvolvem cirrose alcoólica ou degeneração do fígado. A cirrose alcoólica pode levar à morte se continuar a beber. Embora a cirrose não seja reversível, em se parando de beber, a chance de sobrevivência e a qualidade de vida da pessoa melhora consideravelmente. Os acometidos de cirrose frequentemente se sentem melhor e o funcionamento do fígado pode até melhorar caso não bebam nada. Embora o transplante de fígado seja necessário como um último recurso, muitas pessoas com cirrose que param de beber talvez nunca precisem fazê-lo. E ainda existe o tratamento para as complicações causadas pela cirrose.
Cardiopatias
Beber moderadamente pode trazer efeitos benéficos ao coração, especialmente entre aqueles com maior risco para ataques cardíacos, como homens acima de 45 anos e mulheres após a menopausa. Todavia, quantidades maiores que as moderadas, consumidas por anos, aumenta o risco de hipertensão, cardiopatias e alguns tipos de derrame.
Efeitos crônicos do álcool
Assim como outras drogas causam dependência, o álcool reforça seu próprio consumo através da ativação do circuito de recompensa do cérebro. O álcool causa vários efeitos agudos como a embriaguez, tendo como causa mais frequente a depressão do sistema nervoso central. Os efeitos agudos da bebida alcoólica têm consequências significativas, incluindo a dificuldade de dicernimento. O consumo repetitivo de álcool pode induzir à tolerância, o que significa que a quantidade necessária para produzir o efeito desejado tem de ser progressivamente aumentada.
(Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)
Bebida e Direção
Pode surpreendê-lo o fato de que, mesmo pequena, a quantidade de bebida alcoólica pode comprometer a capacidade de dirigir um automóvel. Por exemplo: certas habilidades para dirigir, como virar o volante ao mesmo tempo que se dá atenção ao tráfego podem ficar comprometidas por concentrações de álcool no sangue (CASs) tão mínimas como 0,02 por cento (a CAS se refere à quantia de álcool no sangue). Um homem de 80 kg terá uma CAS de aproximadamente 0,04 por cento uma hora após ter consumido duas cervejas de 300 ml, ou outros dois drinques padrão, se estiver de estômago vazio. Quanto mais álcool você consumir , mais comprometidas ficarão suas habilidades para dirigir. Embora a maioria dos estados norte-americanos estabeleçam o limite de CAS para adultos que dirijam depois de beber entre 0,08 e 0,10 por cento – e no Brasil este limite é de 0,05 % – o comprometimento das habilidades de direção começa em níveis bem menores.
Os efeitos sobre o cérebro são proporcionais à sua concentração no sangue:
Quantidade de bebida | Nível de álcool no sangue (g/l) | Alteração no organismo | Possibilidade de acidente |
2 latas de cerveja 2 taças de vinho 1 dose de uísque | 0,1 a 0,5 | Mudança na percepção de velocidade e distância. Limite permitido por lei. | Cresce o risco |
3 latas de cerveja 3 taças de vinho 1,5 dose de uísque | 0,6 a 0,9 | Estado de euforia, com redução da atenção, julgamento e controle | Duplica |
5 latas de cerveja 5 taças de vinho 2,5 doses de uísque | 1 a 1,4 | Condução perigosa devido à demora de reação e à alteração dos reflexos. | É seis vezes maior |
7 latas de cerveja 7 taças de vinho 3,5 doses de uísque | acima de 1,5 | Motorista sofre confusão mental e vertigens. Mal fica em pé e tem visão dupla. |
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